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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Perverso contra si mesmo, perverso contra o outro...

Uma mulher que se dizia psicóloga montou no Rio de Janeiro uma clínica “pirata” especializada no tratamento à crianças autistas.
Como não podia deixar de ser, num dado momento uma mãe desconfiou da pseudo psicóloga, uma vez que não percebia nenhuma evolução no quadro do filho com autismo.
A mãe que desconfiou da falsa profissional é delegada e ao perceber incoerências pediu a mulher que lhe apresentasse o registro profissional (CRP), diante disso, a pseudo psicóloga apresentou um documento falso.
A falsa psicóloga cobrava em média R$90 por hora, e dizia que as crianças deviam ser tratadas por três horas todos os dias da semana. Segundo uma das vitimas, ela gastou no falso tratamento do filho o equivalente à R$40 Mil em oito meses.
A suspeita será indiciada por estelionato, propaganda enganosa e exercício ilegal da profissão.
Bem, o que isso nos mostra? É um exemplo de como um estelionatário age, ele consegue armar uma farsa com pelo menos dois ingredientes; o primeiro está na sua habilidade de seduzir a vítima através de uma “realidade inventada” e o segundo é saber se aproveitar da fragilidade da vítima.
Em geral, o estelionatário é e ou está ludibriador, se parece com um ilusionista, porém diferente deste, ele não se preocupa com a diversão de seu público, antes, sordidamente se diverte de como ele “é esperto” e “habilidoso” e perversamente sente o prazer em enganar, ferir e fazer o outro sofrer.

O estelionatário é imaturo psicologicamente, faz muitos sofrerem, porém ironicamente é a maior  de suas vítimas.


Assista ao video:


quarta-feira, 13 de abril de 2011

Wellington Menezes de Oliveira - O Terror de Uma Mente

"Tive uma briga com o Abdul e descobri que o Phillip usava meu PC para ver pornografia. Com respeito ao Phillip, eu já esperava isso. Mas do Abdul eu não esperava isso. Nos dávamos bem e ele sempre foi flexível nas nossas conversas e dessa vez ele foi muito rígido." (Trecho de um Manuscrito de Wellington de Oliveira)

Será mesmo que existia um Abdul e um Phillip?
Penso na hipótese de que estes nomes são de personagens, provavelmente alteregos de Wellington.
Então quem via e podia ver pornografia no PC (com respeito ao Phillip, eu já esperava isso) era Wellington quando ele era Phillip, alterego que representa algo mais ligado ao Id. Por sua vez, Abdul representava um lado mais superegóico, proibitivo.  
Penso que devia ser difícil para Wellington ficar no controle desses outros “eus” tão conflitantes
A convivência do Id com o Super Ego já é difícil em pessoas tidas como normais (neuróticas), trata-se de uma relação conflituosa, isso na mente de alguém psicótico amplia-se consideravelmente, uma vez que o Ego imaturo em uma psicose não é capaz de gerir essas forças contrárias de forma satisfatória.
Claro que a possibilidade de tais sujeitos serem reais (Phillip e Abdul) deve ser levada em conta numa investigação policial, porém aqui faço uma investigação da psique de um psicopata, no sentido mais amplo do termo. E penso que essa hipótese é a mais provável.
Então nesta hipótese, Wellington, Abdul e Phillip eram a mesma pessoa.

Nada justifica o terror!


Diego Gutierrez Rodriguez
Psicólogo (CRP:06/75564)