Uma mulher que se dizia psicóloga montou no Rio de Janeiro uma clínica “pirata” especializada no tratamento à crianças autistas.
Como não podia deixar de ser, num dado momento uma mãe desconfiou da pseudo psicóloga, uma vez que não percebia nenhuma evolução no quadro do filho com autismo.
A mãe que desconfiou da falsa profissional é delegada e ao perceber incoerências pediu a mulher que lhe apresentasse o registro profissional (CRP), diante disso, a pseudo psicóloga apresentou um documento falso.
A falsa psicóloga cobrava em média R$90 por hora, e dizia que as crianças deviam ser tratadas por três horas todos os dias da semana. Segundo uma das vitimas, ela gastou no falso tratamento do filho o equivalente à R$40 Mil em oito meses.
A suspeita será indiciada por estelionato, propaganda enganosa e exercício ilegal da profissão.
Bem, o que isso nos mostra? É um exemplo de como um estelionatário age, ele consegue armar uma farsa com pelo menos dois ingredientes; o primeiro está na sua habilidade de seduzir a vítima através de uma “realidade inventada” e o segundo é saber se aproveitar da fragilidade da vítima.
Em geral, o estelionatário é e ou está ludibriador, se parece com um ilusionista, porém diferente deste, ele não se preocupa com a diversão de seu público, antes, sordidamente se diverte de como ele “é esperto” e “habilidoso” e perversamente sente o prazer em enganar, ferir e fazer o outro sofrer.
O estelionatário é imaturo psicologicamente, faz muitos sofrerem, porém ironicamente é a maior de suas vítimas.
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