Na mitologia grega o herói é um semideus por ser filho de um dos deuses com uma mulher terrena.
Dessa mistura o herói então herda de seu pai deus os atributos divinos, e de sua mãe terrena as características humanas. Notem que na mitologia grega só existe herói se o filho do deus com a mulher for homem, caso contrário é apenas uma mulher. E que também os atributos virtuosos advêm do elemento masculino (deus) e que os vícios provêm do elemento feminino (a mulher). Essa característica se dá provavelmente pela predominância da tradição e domino patriarcal, que ainda hoje deixa suas profundas marcas em nossa cultura.
Sabemos que os heróis mitológicos e arquetípicos são uma metáfora sobre o que é ser um ser-humano, mas ainda assim, o coletivo (a aldeia, a cidade, o país etc.) elege fora de si um herói que os cobrirá de honra e glória.
Temos diversos exemplos disso nas modalidades esportivas. Na Fórmula 1 os brasileiros têm a Airton Senna como herói, já os franceses a Alain Prost, os espanhóis a Fernando Alonso e assim segue
Note que para ser consagrado herói público é preciso ser autor de alguma façanha. Se um piloto brasileiro fizer menos ou igual a Airton Senna este não será eleito pelo povo o seu herói, para tal é preciso superá-lo.
Hoje, dia 07/06/2011 teremos uma homenagem de despedida a um herói brasileiro, ao “Fenômeno”, a Ronaldo Luís Nazário de Lima, o Camisa 9 da Seleção Brasileira. Seu grande feito? Ter marcado 15 gols em Copas do Mundo.
Ronaldo Fenômeno possui vícios e virtudes, e por essa mistura, muitos podem chama-lo de Herói da Nação.
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