
O vírus H1N1 está à solta, isso é fato. Muitos casos vêm aparecendo dia a dia no Brasil e no mundo.
Milhares de informações sobre a Influenza A, ou gripe suína, aparecem por toda parte numa espécie de bombardeio, um dos problemas é que algumas vezes essas informações são divergentes e contraditórias.
Um grande volume de informações sobre a nova gripe nos atinge de várias fontes: internet, telejornais, revistas, jornais e mesmo nas conversas entre colegas, amigos e familiares. Esse “massacre informativo” passa a evocar diversas neuroses e fantasias nas pessoas, de maneira a entrarem em pânico.
Existe um inimigo real, mas também nossa crença sobre o tamanho desse inimigo.
Até que ponto não estaríamos distorcendo a realidade?
É preciso prevenção tanto para com o vírus H1N1 quanto para nossas neuroses que até então estavam “adormecidas” e que na primeira oportunidade reapareceram.
Além de tratarmos da gripe suína deveríamos tratar dessas antigas neuroses que nos acompanham desde muito tempo. Quais neuroses? Aqueles pensamentos que nos tiram o sono e nos fazem a agir descontroladamente e de maneira maníaca são uma pista.
O grande volume de informações sobre a nova gripe, muitas vezes de utilidade duvidosa, e das questões internas das pessoas, como as neuroses, podem formar uma combinação desastrosa.
Imagine como uma pessoa com Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) poderia reagir. As medidas de prevenção contra o vírus da Influenza A, como higienizar as mãos, se transformariam em rituais repetitivos e maníacos. Seria uma combinação extremamente maléfica.
Um controle dos fatores de risco da gripe suína e da administração de si mesmo se fazem muito necessário em momentos como estes.
livro,
Diego G. Rodriguez
Diego G. Rodriguez
Psicólogo
CRP:06/75564
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